Antes de iniciarmos o artigo, relacionamos o significado da palavra Evolução.
- Etimologicamente, este termo tem origem no latim evolutio, que significa o desdobramento de alguma coisa (antigamente os pergaminhos).
- Remete para o aperfeiçoamento, crescimento ou desenvolvimento de uma ideia, sistema, costume ou indivíduo.
- No contexto filosófico, a evolução representa uma alteração progressiva de um ser ou de um sistema em direção a um estado final.
- qualquer série de movimentos desenvolvidos contínua e regularmente, gerando e completando um ciclo harmonioso
Melhoria contínua é a prática adotada por diversas empresas, sejam com ou sem finalidade de lucro, que visam atingir ininterruptamente resultados cada vez melhores, sejam eles nos produtos e serviços ofertados, ou em seus processos internos, realizados através de diversas metodologias e boas práticas.
Ou seja, podemos ver que a Melhoria Contínua consiste em um movimento de evolução da igreja (pessoa jurídica), uma vez que consiste em um processo contínuo de busca do atingimento de seus objetivos, através de desenvolvimento de ideias, sistemas, projetos e atividades.
Embora pareça simples ou subjetivo, este movimento deve ser realizado através de metodologias que orientam os rumos a serem seguidos, as ferramentas a serem utilizadas e as medidas a serem aplicadas, de forma a mensurar e constatar a evolução.
A metodologia que utilizaremos, denominamos de PEDRO, que consiste em:
- PLANEJAR
- EXECUTAR
- DIAGNOSTICAR
- RETIFICAR
- OTIMIZAR
Trata-se de uma orientação de como deve proceder a empresa, onde a sua base é o PLANEJAMENTO, ou seja, a definição de seus objetivos, os caminhos a serem percorrido e a forma de medir o atingimento das metas estipuladas.
O passo seguinte é transformar o pensamento teórico em prática, ou seja, executar as atividades previstas, e a partir daí DIAGNOSTICAR, ou seja, comparar o que foi planejado com o que está sendo executado, através dos indicadores que foram confeccionados.
Com base nos diagnósticos, deve-se realizar um novo planejamento com a intenção de RETIFICAR e/ou OTIMIZAR as ações previstas no Planejamento Inicial.
Estes procedimentos devem ser realizados de forma contínua e revistos em periodicidade, tal qual previsto para cada projeto, devendo ser abrangente a todas as áreas da igreja e específico para cada setor, devendo ser realizado com base em Planos de Ações, designando pessoas, tempo, forma, custo, etc.
Destaca-se que este processo é de toda a igreja, não devendo ser pensado ou executado apenas por uma pessoa (presidente/administrador), sendo o seu sucesso atrelado ao empenho de cada colaborador/voluntário.
Em resumo, a igreja deve ter um processo de MELHORIA CONTÍNUA e para isso ter Controles Internos que auxiliem na definição dos indicadores e na mensuração do atingimento de suas metas, contribuindo no melhor desempenho, buscando maior eficiência e eficácia dos recursos financeiros da instituição religiosa.
Autor:
Carlos Eduardo de Oliveira Corrêa, atuário, mestre em gerência e direção de empresas pela Universidad de la Empresa (Uruguai), pós-graduado em gestão financeira, auditoria e controladoria pela Universidade Castelo Branco, graduado na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com ampla experiência no mercado de Previdência Privada.